terça-feira, 31 de janeiro de 2017

TEXTO PADRE FÁBIO DE MELO

Nunca me ative às sugestões românticas de felicidade. Prefiro a compreensão que descredencia as ilusões que o romantismo comporta. Simplifico sem ser simplista. Ser feliz é viver confortável em si mesmo. Labor diário de endireitar caminhos, dispensar excessos, selecionar realidades e pessoas que nos ajudem a construir o conforto existencial. E por elas fazer o mesmo.



A brevidade da vida nos pede esta sabedoria. O momento presente precisa ser percebido. É nele que identificamos se o contexto de nossas escolhas nos favorecem, ou não. Nunca é tarde para mudar os rumos da vida que vivemos. Mudar peças de lugar, reinterpretar a importância que se dá às pessoas, reconciliar-se com os erros cometidos, pedir perdão a si mesmo, corrigir o que ainda for possível, não temer o sofrimento da restrição que desata as amarras dos vícios, favorecer a ação de Deus.


Só assim a felicidade é possível. Revirando o baú das mesmices, tomando consciência do comportamento autodestrutivo que alimentamos sem perceber.




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