terça-feira, 31 de janeiro de 2017

5 feridas emocionais da infância que podem persistir na idade adulta

Embora não seja regra absoluta, não podemos negar que nossa infância e primeiras experiências afetivas podem influenciar na maneira como que lidamos com os relacionamos posteriores e na leitura que temos das coisas que acontecem ao nosso redor.

As boas e más experiências infantis afetam sim nossa qualidade de vida quando adultos. Influenciam também, depois, em como trataremos nossos filhos tanto do ponto de vista do afeto quanto do enfrentamento de adversidades. Agiremos, reproduzindo os comportamentos que conhecemos ou seremos diferentes?

Abaixo, estão descritas 5 feridas emocionais segundo a especialista em comportamento canadense Lisa Bourbeau. Para a autora, são elas algumas das mais determinantes nas dificuldades de relacionamentos que as pessoas podem carregar ao longo da vida adulta posterior.



1- O medo do abandono

Um dos medos frequentes nas crianças é o medo da ausência de seus pais, o medo do abandono. A criança, nos primórdios de sua vida, ainda não consegue separar fantasia de realidade, e, por também não conseguir quantificar o tempo, entende que as ausências podem ser sinônimos do abandono absoluto.

Se a aprendizagem dessa separação necessária já é complexa em ambientes onde os pais lidam com o fato com tranquilidade, no caso de pessoas que tiveram experiências de negligência na infância, as marcas deixadas podem acarretar um medo de solidão e rejeição contínuos todas as vezes em que a pessoa não tiver perto de si (fisicamente) a pessoa amada.

A ferida causada pelo abandono não é fácil de curar. A pessoa saberá que está curada quando os momentos de solidão não forem vistos como desamor e rejeição, e, dentro de si, existirem diálogos positivos e esperançosos.


2- O medo da rejeição

É uma ferida profunda que é formada quando, durante o desenvolvimento, a criança não se sentiu suficientemente amada e acolhida pelas figuras de referência que estavam ao seu redor assim como, posteriormente, pode ser afetada também por rejeições em ambiente escolar.

Como a pessoa, no começo, forma sua identidade a partir da maneira como que é tratada, se ela for desvalorizada e depreciada constantemente, pode internalizar em si uma autoimagem de que não é merecedora de afeto e de que não possui atributos suficientes para ser aceita em sociedade.

O rejeitado passa, então, a rejeitar-se, e, na idade adulta, muitas vezes, mesmo frente ao sucesso e obtendo bons resultados, essa pessoa pode apresentar grande fragilidade frente a qualquer crítica que exponha seus medos internos de insucesso.


3- A humilhação

Esta ferida é gerada no momento em que sentimos que os outros nos desaprovam e criticam. Podemos criar esses problemas em nossos filhos, dizendo-lhes que eles são estúpidos, maus ou mesmo exagerando em comparações; isso destrói a criança e sua autoestima.

Uma pessoa criada em um ambiente assim pode desenvolver uma personalidade exageradamente dependente. Outra possibilidade é o desenvolvimento da “tirania” também em si, um mecanismo de defesa em que a pessoa passa a humilhar aos outros para se sentir mais valorizada.




4- Traição ou medo de confiar

Uma criança que se sentiu repetidamente traída por um de seus pais, principalmente quando o mesmo não cumpria as suas promessas, pode nutrir uma desconfiança que, mais tarde, pode ser transformada em inveja e outros sentimentos negativos. Quem não recebe o que foi prometido pode não se sentir digno de ter os que os outros têm.

Pessoas que passaram por isso desenvolvem uma tendência maior a tentar controlar tudo e todos ao redor em uma tentativa de trazer para si o comando de variáveis que, antigamente, faziam com que se sentissem preteridas e injustiçadas. Quando perdem o controle, ficam nervosas e se sentem perdidas.


5- Injustiça

A ferida da injustiça surge a partir de um ambiente no qual os cuidadores primários são frios e autoritários. Na infância, quando existe uma demanda além da capacidade real da criança, ela pode ter sentimentos de impotência e inutilidade que depois pode carregar ao longo dos anos.

Em ambientes assim, a criança pode desenvolver um fanatismo pela ordem e pelo perfeccionismo como tentativa de minimizar os erros e as cobranças. Soma-se a isso a incapacidade de tomar decisões com confiança.



Nota da CONTI outra:

Como dito no começo, existem feridas da infância que aumentam a probabilidade de sequelas emocionais na vida adulta. Entretanto, nada é regra e existem pessoas que desenvolvem mecanismos adaptativos e superam essas questões. Outras, entretanto, não se saem tão bem. Se você for uma delas, procure ajuda de um profissional da saúde mental. Nunca é tarde para rever questões mal resolvidas. O passado não muda, mas o futuro ainda é um livro em branco.


Traduzido e ADAPTADO por Josie Conti.



4 passos para Eliminar a Dependência Emocional

Eliminar a dependência emocional é possível, por isso é a própria pessoa quem deve tomar a decisão de mudar para uma melhor qualidade de vida. Pessoas que sofrem de apego excessivo, não desfrutam de relacionamentos, se envolver em excesso satisfatória é perder sua individualidade.


Há uma boa porcentagem de mulheres com este problema, mas há homens que sofrem como qualquer mulher, com a desvantagem de que muitas vezes lhes dá mais vergonha de ir a uma consulta psicológica. Eles sentem que a sua masculinidade está em questão, quando na verdade nada disso tem a ver, baixa auto-estima pode levar a este problema, independentemente do sexo da pessoa.



1. Reconhecer que HÁ UM PROBLEMA

Não é apenas a dependência de relacionamentos, também pode ser dado a amigos, colegas, familiares e pessoas ao redor. Aqui está uma lista de situações para o qual você deve avaliar se você sofre deste problema. Uma pessoa com o vício insalubre é caracterizado por:

– Sua felicidade está focada em uma pessoa, não gozam de qualquer outra coisa do que estar com alguém que você ama ou aprecia.

– Sua felicidade depende de como você trata os outros e o que eles pensam de você. Se você se sentir aceito tudo ótimo, você fica doente ou tem uma má opinião de você, a felicidade desaparece. Você confia demais nos outros.

– Você evita a todo custo conflitos, para evitar confrontos, onde invade o seu medo de ser perturbada ou ser rejeitada.

– Preceder o desejo dos outros, de possuir, você se sente como se você não tinha capacidade de tomar decisões, gerenciar sua vida.

– Você se sente bem por si mesmo, apenas se sentir amada: Qualquer um gostaria de ter alguém especial em sua vida, o que diferencia um não-dependente, é que, quando eles estão sozinhas podem ter momentos de melancolia, mas isso não os impede de continuar a desfrutar de outros aspectos de sua vida.

Em vez disso, a pessoa dependente não pode ficar sozinha, deprimido, declínios de auto-estima e é incapaz de aproveitar a vida.

– O sentimento de culpa é muitas vezes você, sentir que você é responsável pela felicidade dos outros, se o seu parceiro, família, amigos, etc. Você sente a obrigação de agradar aos outros e se você não se sinta culpado.

– Você invadiu o medo muitas vezes o medo de perder essa pessoa ou pessoas a quem você ama ou aprecia. Esse medo pára você como você deve desfrutar de relacionamentos.

– Você cai facilmente em chantagem emocional, não suporta a sua culpa de que alguém te machucou, você sacrifica sua felicidade para dar aos outros.

– Você prefere sofrer, ao invés de deixar a pessoa a quem você está viciada, você tem a força para cortar um contato porque você sente que você não tem a capacidade de passar sem que a pessoa que você deseja.

– Precisa de outro: A vida perde todo o significado, você precisa mostrar que ele se importa, assim também a maneira que você se importa. Se você não acha que você quer e não ficar com raiva. As demandas vêm vivo.

– Quer assumir o controle de toda a sua vida: com certeza você não vai perdê-lo. Você se torna uma espécie de espião para seguir até mesmo as conversas que você tem com os outros. Você você para de viver a sua vida para seguir o outro, para se certificar de que não há indicações de que deixam de estar interessado. Se você ver que há um risco que você pode sair, você deixa de ser você mesma e fazer coisas que você não gosta só para satisfazê-lo.

– Essa pessoa é, assim, no centro de sua vida: Seus amigos e outros menos importantes para você. Há uma tendência ao isolamento social, você só quer estar com essa pessoa, e quanto mais tempo a cada dia melhor.

– O relacionamento cria ansiedade: Porque nunca está feliz novamente, e acima de tudo nos deixe o medo, e que seria uma catástrofe, porque não podemos imaginar a vida sem essa pessoa.


2. lista de coisas que você tem feito por prejudicar e amorosa ou cuidar

Uma vez que reconheceram que você tem um problema e tem a convicção de que você quer apagar a dependência emocional de sua vida, você deve fazer uma lista de coisas que você tem que fazer por alguém, que prejudicou a si mesmo.

Você deve estar ciente de que uma pessoa dependente não olha para o seu interior, prefere agradar a outra pessoa para não perdê-lo. Se você quer mudar, a primeira coisa a fazer é pensar em você em primeiro lugar, o seu bem-estar é mais importante em sua vida.


3. Reforçar a sua auto-estima



4. APRENDER A SER SOZINHA

A vida é mais bonita com amor, mas isso vem de forma saudável quando você se sentir bem consigo mesmo. Não podemos ter um relacionamento saudável, se antes não desenvolvemos como pessoas.

Quando se ama a si mesmo e não precisa de outros, é quando você está pronto para amar de uma forma saudável. Nós todos gostamos de ter um casal perfeito, as pessoas que irá, etc …

Mas uma coisa é “necessidade” e outra para “desejo”. Quando você não precisa trabalhar, porque se você não amar a si mesmo, nem pode amar os outros de uma forma madura e saudável. É preciso que você precisa aprender a aproveitar a vida sem um parceiro.

Há uma abundância de coisas para fazer.Desenvolva suas habilidades, estilo o seu futuro, passar tempo com seus hobbies, fazer amizade com pessoas boas, viagem, olhar ao redor para apreciar as pequenas coisas e, sobretudo, cuidar e amar a si mesmo como você merece.



Traduzido por Mulheres Que Superam


Fonte: La Mente Es Maravilhosa

O PREÇO DA INDEPENDÊNCIA FEMININA

A maioria das mulheres solteiras que eu conheço possuem uma característica em comum: são independentes. E isso é uma coisa que me intriga há muito tempo mas só agora resolvi trazer à tona. Não só porque é um assunto delicado, que mexe com o tão polêmico movimento feminista e toca na ferida dos machistas mas, porque, acima de tudo, eu demorei muito tempo para entender – eu disse entender, não aceitar – que mulheres independentes sofrem preconceitos reais.

Há poucos dias uma amiga veio me contar, indignada, que estava saindo com um sujeito que, depois de alguns encontros, virou-se pra ela e disse: “eu jamais namoraria você… não dá para controlar uma mulher tão livre e independente assim.”. Comigo o mesmo já aconteceu, só que de maneira mais sutil e menos franca. O rapaz aí em questão assumiu seu machismo, coisa que, nos dias de hoje, a maioria dos homens disfarça ou mascara e nós só vamos descobrir que o bom moço por quem nos apaixonamos é um tremendo machista enrustido tempos depois, quando a parte racional do nosso cérebro já está seriamente comprometida.

Minha mãe sempre me disse que eu assusto os homens e eu sempre me assustei com essa afirmação tão segura e enfática dela. E inconformada, questionava, “mas, por que isso, mãe?”. A resposta é simples e mesmo assim, meia volta eu preciso que ela desenhe novamente para mim, especialmente quando saio frustada e despedaçada das minhas relações.


Aos 13 anos de idade comecei a trabalhar e a ganhar meu próprio dinheiro. Aos 18, saí de casa e fui morar em outra cidade, sozinha. Trabalhei, estudei, estagiei, viajei e paguei, sem a ajuda de ninguém, minha própria faculdade, minha carteira de motorista, meu aluguel e as calcinhas que visto. Em dez anos, morei em várias cidades, tive diversos endereços e atualmente moro sozinha num apartamento pequeno que cabe no meu orçamento de jornalista freelancer e, apesar de ainda ter um caminho longo a percorrer para realizar meus sonhos e objetivos, sou feliz na minha condição de mulher livre, contudo, hoje, perto de completar 30 anos, sinto o peso das minhas conquistas.

Isso mesmo, o peso. Nessa década de caminhada solitária em busca da minha realização pessoal e profissional me envolvi com homens que, em sua maioria, admiravam a minha postura mas que, no entanto, não seguraram o rojão de ter ao lado uma mulher que toma suas próprias decisões, que não pede permissão para ir ao bar com as amigas ou para ir ali rapidinho em Ilha Grande no fim de semana se isolar para pensar um pouco na vida. Mas, ao que me parece, para eles o FIM mesmo é quando notam que não somos dependentes deles, financeira ou emocionalmente. Em contrapartida, nós, mulheres, jamais suportaríamos um companheiro emocionalmente dependente de nós, e isso não tem nada a ver com machismo ou feminismo, mas com amor, ou melhor, com a nossa forma de amar.

Mulheres independentes amam de forma diferente, amam de forma, digamos… independente. É como se, com as nossas atitudes, disséssemos assim para eles: “Olha, meu amor, eu te amo, mas precisar, precisar mesmo, eu preciso do meu trabalho, dos meus projetos, preciso me realizar, mas quero ter você ao meu lado em cada conquista. Você topa seguir de mãos dadas comigo?”. E eles entendem assim: “Querido, eu até gosto de você, mas como eu sou uma mulher livre e independente, eu saio por aí dando para quem eu quiser, tudo bem?”. E é claro, eles não aceitam, não entendem e se recusam a ter ao lado uma mulher cuja a vida, ela própria controla.


E o que temos é uma geração de mulheres bem-sucedidas, com carreiras cada vez mais sólidas e… sozinhas. Mulheres independentes dependentes de carinho, com um potencial surpreendente para amarem e serem amadas, mas que assustam tanto os homens com sua auto-suficiência que acabam se vendo abrindo mão – não por escolha, mas por imposição subconsciente da sociedade – a não terem uma vida amorosa (sim, eu tô falando de amor, não de sexo!) para continuarem conquistando seu espaço.


É claro que existem homens que não só não se importam, como também se orgulham e vibram por terem ao lado uma parceira com essas características mas, garanto, eles estão em minoria. O machismo persiste até os dias de hoje e os homens ainda se sentem intimidados e inseguros com mulheres decididas e determinadas a serem, acima de tudo, felizes e plenas.

Da mesma forma que cabe a eles, cabe a nós também o desejo e a capacidade de desempenhar diversos papéis com maestria. Eu quero ser uma profissional reconhecida e bem remunerada, quero ser uma boa mãe e quero também ter um parceiro que não só compreenda como compartilhe dos mesmos desejos e vontades, inclusive da necessidade de distração e diversão nos intervalos disso tudo, seja individualmente ou em dupla. E, tenho certeza, não é querer demais.


Gosto de pessoas que me deixam marcas, e não cicatrizes

Há pessoas que entram em sua vida e mudam tudo, pessoas pelas quais vale a pena parar, respirar e valorizar. Valorizar o que realmente importa. Os detalhes, as pequenas coisas, como a água do mar, nuvens, um olhar daqueles que dizem tudo, olhos, a forma como eles sorriem…


Há pessoas que são feitas de aço inesquecível, as pessoas que fazem com que tudo faça sentido, mesmo que as coisas que não importavam antes de as conhecemos. São pessoas reais que marcam um “antes e depois” em nossas vidas e deixam sua marca em nossas memórias.


Há uma grande diferença entre deixar marcas e cicatrizes

Há uma enorme diferença entre marcas e cicatrizes. As cicatrizes são sinais de danos, dor, feridas abertas, emoções que precisam de limpeza e tratamento. São marcas que não optamos por ter e que nos lembram que a dor poderia ter sido evitada.

No entanto, as marcas ficam em nossa pele e nas memórias que nos fazem reviver momentos de amor, aprendizagem e crescimento.


Portanto, a quantidade de pessoas ao nosso redor não importa tanto quanto sua qualidade. Se alguém nos fere sistematicamente, devemos considerar limpar nossas proximidades, melhorar nossa foco e permanecer em relacionamentos que resultem em contribuições e crescimento mútuo.

São pessoas que te abraçam e reconstroem seu interior

“A maneira de dar vale mais do que o se dá.” – Pierre Corneille

Pequenos detalhes dão significado ao sentido da vida, mudam tudo, fazem do diário o importante.

Pessoas especiais não esperam que as coisas aconteçam, fazem e buscam o que querem até que receberem.

Não se trata de tomar medidas, mas de deixar marca

Cada pessoa que passa por nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Haverá aquelas que levarão muito, e aquelas que não nos deixarão nada. Esta é a prova de que duas almas não se encontram por acaso. – Jorge Luis Borges

Há pessoas que deixam uma marca forte em seu coração, porque houve um tempo em que dividiram o mesmo caminho. E, embora elas não estejam mais com você, você nunca irá esquecê-las.

Porém, elas não se esforçam para deixar essa marca, ela aparece sem perceber. São aquelas pessoas que lhe dão uma outra visão do seu mundo, ajudando-o a questionar seu passado, presente e futuro.

Há pessoas que deixam sua marca e outras que nos marcam por toda a vida



“As pessoas pensam que uma alma gêmea é a pessoa com quem você se encaixa perfeitamente, que é o que todo mundo quer. Mas uma verdadeira alma gêmea é um espelho, é a pessoa que toma tudo o que tem reprimido, que faz você olhar para dentro reconhecendo que pode mudar sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é certamente a pessoa mais importante que você já conheceu em sua vida. Mas devemos viver com uma alma gêmea para sempre? De jeito nenhum. Viveremos muito mal. A alma gêmea entra em sua vida, tira o véu dos seus olhos e vai embora.” – Elizabeth Gilbert

Portanto, uma alma gêmea é uma espécie de tábua de salvação. Ela vem por acaso, ou talvez intencionalmente, e te muda para sempre. Faz-te abrir seus olhos, ver o que te machuca, e proporciona uma mudança maravilhosa.

No entanto, ao lado delas, nada dói tanto. Porque as pessoas que deixam sua marca não causam danos permanentes. Apesar de elas, às vezes, virarem sua vida de cabeça para baixo, quando você pensar em sorte, elas serão sua primeira associação.


TEXTO PADRE FÁBIO DE MELO

Nunca me ative às sugestões românticas de felicidade. Prefiro a compreensão que descredencia as ilusões que o romantismo comporta. Simplifico sem ser simplista. Ser feliz é viver confortável em si mesmo. Labor diário de endireitar caminhos, dispensar excessos, selecionar realidades e pessoas que nos ajudem a construir o conforto existencial. E por elas fazer o mesmo.



A brevidade da vida nos pede esta sabedoria. O momento presente precisa ser percebido. É nele que identificamos se o contexto de nossas escolhas nos favorecem, ou não. Nunca é tarde para mudar os rumos da vida que vivemos. Mudar peças de lugar, reinterpretar a importância que se dá às pessoas, reconciliar-se com os erros cometidos, pedir perdão a si mesmo, corrigir o que ainda for possível, não temer o sofrimento da restrição que desata as amarras dos vícios, favorecer a ação de Deus.


Só assim a felicidade é possível. Revirando o baú das mesmices, tomando consciência do comportamento autodestrutivo que alimentamos sem perceber.




Professor dá show ao responder aos seus alunos se ele é gay; veja a resposta

O debate sobre a sexualidade do professor teve início com a pergunta de uma aluna sobre a orientação sexual do professor Vitor Fernandes, do Rio de Janeiro, que indagou se ele era gay. Vitor poderia ter dito um simples sim ou um não, porém ele resolveu utilizar sua página no facebook para um debate sobre o tema. Após sua postagem, os cometários e compartilhamentos foram crescendo com bastante intensidade, viralizando nas redes sociais e site de notícias.


Diante da pergunta da aluna, Vítor decidiu responder aos demais alunos e aproveitou para questionar os motivos que os levaram a questionar sua orientação sexual. Foi uma conversar sem rodeios, clara e tranquila. Desta forma, o mestre aproveitou a oportunidade para debater na aula os estereótipos associados ao que é “ser homem heterossexual“.

Neste bate papo a classe se posicionou sobre diversos temas que definiam a orientação sexual de uma pessoa e o professor foi listando essas observações da turma.

No último dia 19 de setembro, Fernandes postou em rede social o assunto que se transformou em um viral nas redes socais. Mais de 76 mil pessoas compartilharam e apoiaram a postura do professor e a postagem já tem mais de três mil comentários. De curtidas, já passam de 46 mil.

O professor tem acompanhando a repercussão da sua atitude e agardecido o apoio da mídia na divulgação desta atitude cidadã.

Na página do Facebook do nosso site ele deixou o seguinte comentário:

“Fico muito feliz em ver o artigo sendo publicado aqui. Espero ajudar o debate de alguma forma. Não sou estudioso do assunto. Pode ser que alguma comparação que fiz tenha sido inadequada, mas eu estava lidando com adolescentes de 15 anos da periferia do Rio, que nunca tiveram essa discussão. Então os exemplo precisam ser simples. Espero ter contribuído” postou Fernandes.



.Veja a resposta do professor:

Professor, o senhor é gay?

Já ouvi essa frase algumas vezes. Uma vez por ano ao menos algum aluno pergunta. Na verdade, geralmente alunas. Como já ouvi várias vezes e sempre me intriguei com o porquê da pergunta e hoje, a pergunta veio de uma aluna de uma turma de 1º ano no meu CIEP, em Inhoaíba, resolvi usar Paulo Freire e partir do concreto para o abstrato. Parei a aula e mudei o tema para “gênero e sexualidade” (estudávamos antropologia, então é pertinente). Usei a pergunta da aluna e a mim mesmo como exemplo.

Perguntei a ela o que a levou a fazer a pergunta. Qual era o motivo da suspeição da minha homossexualidade? A aluna não quis responder, com medo de uma reação negativa ou até agressiva minha, como é bastante comum na sociedade. Insisti e ela começou a falar. Daí todos os alunos se interessaram muito e começaram a falar também os motivos de suas suspeitas.
Resolvi, para ser didático, anotar no quadro os motivos para debater um a um.

Os motivos, que para eles são características da homossexualidade que eu tenho, foram os seguintes:


– Uma aluna me deu mole e eu não “peguei”.
– Coloco às vezes a mão na cintura
– Gestos e fala característico de homossexual (segundo dois garotos apenas)
– Não fala de relacionamentos, namorada, nem da vida pessoal, o que fez no fim de semana, etc. E outros profs falam…


– Sou professor novo, moderno, simpático. Isso n é característica masculina.
– Tem outros alunos comentam que eu sou gay
– Sou vaidoso, me cuido esteticamente.
– Quando os alunos me perguntaram se eu era gay, não neguei agressivamente, mas debati o assunto. Só no final disse que não era. Não provei que era hétero mostrando fotos minha com alguma namorada, etc


– Não sou machista
– Tenho 30 anos, não casei e não tenho filhos. Todos as pessoas e trinta anos que eles conhecem já casaram e tiveram filhos. Só gays chegam aos 30 sem casar.
– Tenho amigos gays.
Sim, a lista foi longa (rs) e os instiguei a falar tudo.
Não é difícil deduzir que os pressupostos (anotados no quadro tb) dessas falas são:
– Homem que é homem, pega aluna, não rejeita mulher.
– Homem que é homem não coloca a mão na cintura.
– Homem que é homem fala das mulheres que “pega”, “prova” que é homem através de fotos com mulheres.


– Professor hétero não é simpático. Simpatia não é característica masculina.
– Homem que é homem não é vaidoso.
– Homem que é homem nega com veemência a homossexualidade, como se fosse um crime. E é obvio que homem de verdade não debate esses assuntos, muito menos usando a si mesmo como exemplo.


– Homem que é homem é machista.

Obs.: como eu queria as feministas “linha dura” que me acham O escroto machista lá naquela sala pra debater isso com eles. rsrs

– Homem de verdade casa antes dos 30 e tem filhos antes disso.



Talvez vc se pergunte o porque eu não neguei com veemência e encerrei o assunto? Porque debati algo pessoal com adolescentes de 15 anos em média?

Primeiro: qual o problema em ser gay? Porque negar isso com veemência? É crime? Imoral? Não. Ser gay ou hétero para mim é como ser flamenguista ou botafoguense. Não tem nada de bom ou ruim em nenhum dos dois.


Segundo: Acho que foi a melhor das oportunidades de debater um assunto tão delicado e proporcionar o acesso à uma outra visão de mundo aos alunos.

Não. Não sou gay rs e fiquei impressionado com a visão estreita de gênero e sexualidade de adolescentes me pleno 2016, tão limitada e machista. E fiquei imaginando a feroz repressão que os homossexuais sofrem no dia-a-dia.

Por outro lado é compreensível os alunos terem essas concepções na cultura onde estão inseridos.

Como assim vc tem 30 anos e não casou se as meninas têm filhos aos 15 às vezes? rs

Como assim vc não pega aluna que te dá mole? Só pode ser viado rs

Eu resolveria facilmente o “problema” mostrando foto com alguma mulher com que fiquei, mas porque eu me preocuparia em provar a heterossexualidade como quem prova a inocência. Porque usaria uma mulher como prova de algo?

Pode parecer engraçado para muita gente ler isso e pra mim foi. Muito. rs Mas para eles não. É o que pensam mesmo. Parece anos 1940, mas é 2016…

Imaginem se o projeto “escola sem partido” continua avançando como está. Voltaremos às trevas em pouco tempo. Precisamos debater gênero e sexualidade nas escolas, mais do que nunca!

O machismo é opressor com os homens também, se liguem nisso!

Obs.: Hoje fui trabalhar com uma camisa rosa. Aí ferrou… rs

por: Genilson Coutinho

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Diferenças entre GOSTAR, ESTAR APAIXONADO e AMAR



GOSTAR É MUITO RELATIVO

Gostar de alguém é sentir um frio na barriga, mas manter os pés no chão. Gostar é querer estar junto, mas sem descartar outras oportunidades. Gostar é beijar, mas de vez em quando, abrir os olhos discretamente para conferir o ambiente. Gostar é abraçar forte, mas não por muito tempo. Gostar é dedicar-se, mas com limites impostos. Gostar é querer ter, mas não ser teu. Gostar é querer dormir junto, mas acordar cedo no dia seguinte para outros compromissos.


Gostar é admirar as qualidades, mas ainda reparar nos poucos ou pequenos defeitos. Gostar é andar de mãos dadas, mas não sentir segurança. Gostar é dividir o chocolate preferido, mas ainda assim, ficar com a maior parte.

Gostar é passar o domingo juntos, mas fazer planos mirabolantes na segunda-feira. Gostar é tirar do sério, mas com a finalidade de testar o ponto fraco do outro. Gostar é frequentar a casa do outro, mas com o status de estarem a conhecer-se. Gostar é fazer planos, mas não ultrapassar mais de três dias. Gostar é viajar, mas sentir saudade do que ainda não acabou.
Gostar de alguém é como ter o jogo ganho, mas faltar uma carta. O verbo gostar traz consigo muitas incertezas e, ao mesmo tempo, muitas descobertas. Gostar de alguém é um risco do desconhecido.


ESTAR APAIXONADO É ESTARES LOUCO

Depois de conhecer um pouco esse alguém, as atitudes e as vontades acabam por ficar completamente incontroláveis. A paixão é um sentimento que descontrola qualquer racionalidade. As emoções explícitas são a principal marca dessa sensação.

Apaixonar-se por alguém é sinónimo de entrega absoluta. Os erros tornam-se acertos, o longe torna-se perto, o tarde torna-se cedo, a noite torna-se dia, a pobreza torna-se riqueza, o frio torna-se calor, o ruim torna-se bom, a fome torna-se saudade, o sono torna-se pensamentos.
Apaixonar-se por alguém é perder-se, ou encontrar-se por alguém.
Apaixonar-se é sentir o sangue a correr nas veias …
Apaixonar-se é tirar a roupa sem pensar duas vezes. 
Apaixonar-se é aproveitar todos os momentos, e em cada brecha, encontrar uma chance para satisfazer os desejos. 
Apaixonar-se é agir por impulso e depois arcar com as consequências, boas ou ruins.
Apaixonar-se é sentir uma atração incontrolável, é deixar a vontade carnal sobressair ao teu juízo. Apaixonar-se é suar, tremer, gritar, gemer, arranhar, morder.
Apaixonar-se é ficar cego. E só depois de incendiar todas as labaredas, tentar acalmar-se e fazer de tudo para manter todas as chamas acesas.


AMAR É TER TODAS AS CERTEZAS DE UMA SÓ VEZ

Amar alguém é viver o presente, absorver o melhor do passado e planear o futuro. Amar alguém é transformar os sonhos em realidade. Amar alguém é cuidar, zelar e proteger. Amar alguém é não ter dúvidas. Amar alguém é transformar uma briga num ensinamento. Amar alguém é criar laços, ter filhos, envelhecer lado a lado. Amar alguém é resistir a todas as tentações, desavenças, crises, ciúmes, egoísmo. Amar alguém é surpreender, é presentear. Amar alguém é deixar claro o quanto essa pessoa é essencial, é dizer o quanto tudo mudou desde que ela se fez notável, é não ter vergonha de demonstrar qualquer afecto.
Amar alguém é libertar-se, partilhar e somar. Amar alguém é oferecermos toda a nossa bagagem de experiências, para conhecer e compreender o outro. Amar alguém é fazer essa pessoa feliz, proporcionar noites de sono tranquilas, é suprir todas as necessidades. Amar alguém é estender as mãos, apoiar, contrariar, mas nunca abandonar.
Amar alguém é trabalhar a paciência. É ressaltar a persistência e provar toda a tua determinação. Amar alguém não é um sacrifício, é sentir-se leve. Amar alguém não é prender-se, é ter muitas opções e ainda assim, escolher ficar.
Amar alguém é abrir mão do teu amor. Amar alguém, às vezes, pode ser a tua pior dor. Amar alguém é uma ferida que nunca vai cicatrizar ou deixar de existir. Amar alguém é carregar consigo a pessoa, por onde quer que tu estejas. Amar alguém é, em alguns casos, uma renúncia. Amar alguém é querer esquecer, e não conseguir. Amar alguém é decisão do teu coração, e não uma opção indicada pelo teu dedo. Amar alguém não é responsabilidade do cupido, é a sentença que precisa ser cumprida. Amar alguém é confiar, transmitir segurança e não medir esforços.
Amar alguém é deixar a pessoa partir, e ainda assim, fazer de tudo para ela voltar. Amar alguém é sofrer calado ao ver que esse amor, não é mais teu. Amar alguém é ser repetitivo, tanto nas lágrimas que insistem em escorrer, quanto nos assuntos recorrentes. Amar alguém é perdoar e ceder.
Amar é precisar desistir, é perder todas as forças, mas apesar disso continuar a insistir.
Em todos os casos mencionados acima, eu não prometo um final feliz. Afinal, os sentimentos são como o mar: seduzem e depois podem afogar. De qualquer forma, a regra é clara: o que me oferecerem, eu ofereço três vezes mais.

Deus só tira algo de nós se for para dar algo melhor ainda

Vivemos num mundo onde muitas vezes nos decepcionamos, com pessoas que convivemos, que fazem parte de nosso dia, e principalmente que amamos incondicionalmente, exatamente por isso temos maior facilidade de nos decepcionar, porque acabamos criando em nossas mentes e acreditamos que elas sejam praticamente, como super-heróis, e heroínas, e ao vermos que elas também falham, surte um efeito doloroso...


Quanto a perda de pessoas, objetos, algo que realmente queremos, muitas vezes, não conseguimos simplesmente entender, e ficamos, nos martirizando do porque disso acontecer justamente com nós, sendo assim ao perder algo que realmente, queríamos, almejávamos, a decepção é certa, pensamos aonde foi que erramos, e o que poderia ter sido diferente?

Mas muitas vezes esquecemos, que quando Deus permite que nós perdemos algo que realmente, amávamos, ou queríamos, pode ser porque ele quer nos dar algo melhor, ou simplesmente, porque ainda não é chegada a hora, de o termos...

Quando as coisas parecem ser difíceis claro que não devemos desistir na hora, porque Deus quer ver qual o preço que realmente estamos dispostos a pagar, para obter o que queremos, e se realmente somos merecedores. É necessário lutar, porque sem lutas, não há vitórias, e sem vitórias não há realizações, uma coisa leva a outra...

Devemos dar o nosso melhor, no que for, pedir auxílio de Deus em tudo, devemos ser dependentes dele, e aceitar, sua vontade, porque só ele tem a plena certeza do que realmente é bom para nós... Precisamos lutar, não devemos desistir do que queremos. As adversidades podem acontecer, mas quando Deus quer não há quem o impeça de fazer, quantas vezes você achava que não tinha mais solução, para um determinado assunto, e de repente vê tudo se encaminhando, tudo sendo guiado, como se uma mão colocasse as coisas no seu devido lugar? Acontece que não parece uma mão, é a mão de Deus que se move ao seu favor.

E se realmente ele não conceder o que teu coração deseja, é porque ele tem preparado algo melhor pra você, lute, e quando for a hora certa vai acontecer.


Fernando Sabino