quinta-feira, 14 de maio de 2020

Depressão não é preguiça e nem desculpa, depressão é luta


Ah, como eu queria que fosse frescura, como eu queria que fosse uma fase, como eu queria que fosse preguiça e que só a vontade bastasse para mudar tudo aquilo. O que ninguém entendia era a autoestima perdida e o desencanto que se fazia presente. 


Já ouvi várias coisas a respeito da depressão. Já a nomearam como “frescura” e dizem ser coisa de quem não tem o que fazer. Já falaram para eu ocupar minha cabeça e parar de pensar besteira. Falaram que eu deveria trabalhar mais, estudar mais e deixar de pensar em todas essas loucuras. Já falaram, também, que só reclamo e que uso o termo depressão porque me convém, para que as pessoas acabam tendo pena de mim. 

Outros já se incomodaram com o meu choro e falaram que eu precisava ir ao psiquiatra com urgência. O que ninguém entendia, porém, era o medo que eu sentia de falar das minhas dores, era o peso da angústia em me manter acordada, era o fato de eu buscar o refúgio dormindo para me esquecer da dor e fazer o tempo passar mais rápido. Era a luta de todos os dias de ter de enfrentar o seu “eu” em pedaços e, depois, juntá-lo novamente. Ninguém entendia o quanto eu queria sair daquilo: era uma como uma prisão. Eu era prisioneira de medos, fracassos, mágoas e angústia. 

Ninguém entendia que eu não via mais graça em nada e isso não tinha nada a ver com antipatia. Não entendiam que a força que me puxava para cama era bem maior do que a que me encorajava a levantar dela e sair para o mundo para ver e conhecer pessoas. Eu não tinha forças para falar, saudar alguém ou mesmo me arrumar. Eu me olhava no espelho e gostava do meu pijama velho, rasgado e do meu cabelo bagunçado. Eu não me preocupava com isso, pois a bagunça e os rasgos eram bem maiores dentro de mim. Ah, como eu queria que fosse frescura, como eu queria que fosse uma fase, como eu queria que fosse preguiça e que só a vontade bastasse para mudar tudo aquilo. 

O que ninguém entendia era a autoestima perdida e o desencanto que se fazia presente. 
Ninguém conseguia ver a minha luta diária para virar a página, como eu me sentia impotente demais diante de tanta dor e, quantas vezes, eu não pensei em entregar os pontos.


Quantas vezes eu chorei sozinha no banheiro para ninguém ver, quantas vezes eu quis dormir e acordar leve. Nunca chame algo assim de falta de fé ou de falta de Deus. Depressão não tem a ver com falta de religiosidade. Depressão tem a ver com conflitos, com situações que muitas vezes nos jogam no buraco. 


Depressão não é fraqueza e está bem longe disso.É como estar no meio da maré e ela querer te levar: você tenta, com todas as suas forças, mas uma hora cansa. A tal da depressão quase me levou e ela pode levar muita gente, se continuarem acreditando ser frescura, se continuarem achando que o outro precisa de motivos para as suas dores, que é falta de vontade ou que, sei lá, a pessoa é muito sentimental. Pode levar muita gente, como já tem levado, porque muitos continuam acreditando que remédios bastam e que ”é fase e vai passar”. Sabe, as pessoas querem ser ouvidas, elas têm sede de ver as suas dores acolhidas. Mas, em meio a tantos julgamentos e conceitos errados, eu preferia me calar, mesmo que isso não parecesse tão simpático. 



Era mais fácil dizer que estava tudo bem e depois chorar, do que ter que contar sobre mim e ter de ouvir uma resposta desagradável. Era mais fácil inventar desculpa para não sair, do que ter que enfrentar a mim mesma e a todos. Qualquer coisa era mais fácil do que ter que parecer bem. Ninguém parou para ver a tempestade que havia em mim. Ninguém entendia o quanto eu lutava pra não chorar quando estava rodeada de pessoas e que, cansada de tanto lutar contra esses sentimentos que me sufocavam, na maioria das vezes preferia o meu quarto. Não é do dia para a noite que você se liberta, é com apoio, é com ajuda, é com acolhimento e muito esforço. 


É um processo, é um leão que você mata todos os dias dentro de você, é sentir o seu dia tomando cor novamente devagarinho, é aprender a apreciar aqueles filmes velhos de que você tanto gostava e parou de assistir, é ler um livro novo e sentir prazer com cada frase terminada. É conseguir sorrir sem ter que fazer esforço, é olhar no relógio e querer parar o tempo ao invés de acelerá-lo. É ver a graça chegando aos poucos e a alegria fazendo morada. Não sou melhor do que ninguém por não ter me rendido totalmente, só eu sei o quanto era dolorido conviver com aquela dor e a imensa falta de força que sentia todos os dias. No entanto, posso ser melhor do que muita gente que não entende que depressão não é e está bem longe de ser frescura.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

O Carpinteiro

Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas para viver uma vida mais calma com sua família.

Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria.

O dono da empresa sentiu em saber que perderia um dos seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma casa como um favor especial.

O carpinteiro consentiu, mas com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matéria prima de qualidade inferior.
Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.

Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro e disse:
- Esta é a sua casa, é meu presente para você!

Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado.
Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira.

Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor.

Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.

Pense em você como um carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente!

Mesmo que tenha somente mais um dia de vida, esse dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade.Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que você fizer hoje.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Cinco dias antes de falecer, ela fez um último pedido: “morrer bonita”. As fotos dela em seu descanso eterno tocaram mais do que apenas a sua família.





Racine Pregunta estava no ápice da vida quando foi diagnosticada com um tumor maligno nos ossos. Os médicos pouco podiam fazer pela jovem de 20 anos das Filipinas. O câncer estava avançado e ela não tinha muito tempo de vida. Racine aceitou seu destino e tinha apenas um último desejo: ela queria "morrer bonita". Esse também era o nome de seu filme preferido, em inglês (Die Beautiful).

Racine deixou para sua família instruções bem específicas: ela queria ser enterrada vestindo um vestido branco tomara que caia e uma faixa no cabelo com flores brancas.

Ela queria parecer a noiva que nunca teria a chance de se tornar. Com lágrimas nos olhos, sua família prometeu realizar seu desejo. Cinco dias depois, Racine morreu cercada por seus entes queridos.






Racine foi enterrada ao lado de seu pai. A irmã dela postou fotos do funeral no facebook com a mensagem: "Hoje, desejo realizado e tudo o que eu vejo é você, sorrindo. Descanse em paz, Langga."

Ela aprendeu que a vida é uma caixinha de surpresas




Ela aprendeu que a vida é uma caixinha de surpresas e que não da pra se prender ao que não te preenche. Ela é marota, do riso farto e do coração gigante. Ela entendeu que quem quer fica, move o mundo, faz dar certo e se joga sem medo do que pode ser. 

Ela fez as malas e foi atrás do que a faz transbordar. A Fé tá no coração e o peito inflado de coragem. Ela amadureceu na marra com os baques e quedas, levou tanto na cara por conta dos seus medos, que hoje a vida têm sido menos carga e repleta de "já deu certo". 

Ela foi sem olhar pra trás, sem desculpas e empecilhos que justificassem suas novas escolhas. Ela tomou boas doses de amor próprio e descobriu que a felicidade pra ser completa tem que começar de dentro pra fora. 

Mãe flagra enfermeira fazendo isso com o bebê. E descobre que TODAS faziam o mesmo por todo hospital




Quando os bebês nascem precisam de todo um cuidado especial, uma parte importante é seu primeiro banho, que é dado ainda dentro do hospital. É nesse momento que os enfermeiros costumam ensinar os pais como fazer corretamente.

Porém, em um hospital localizado na Asa Norte de Brasília esse procedimento não tem ocorrido da maneira adequada devido à falta de água quente.

O hospital não renovou o contrato com a empresa da caldeira que fornece o aquecimento da água. Por isso os pacientes têm tomado banho gelado durante sua estadia no hospital.

Com a falta da água quente os bebês estavam indo para casa sem o primeiro banho, pois dar o banho com a água gelada seria ainda pior.





Foi por isso que as enfermeiras que trabalham no hospital tiveram uma ideia para solucionar temporariamente o problema: elas fizeram uma “vaquinha” e juntaram dinheiro o suficiente para comprar um aquecedor.

Porém, ele só é potente para aquecer uma das torneiras onde é dado o banho e por mais que tenha amenizado o problema, ainda não é o suficiente.

A Secretaria de Saúde disse que não tem prazo para resolver isso, mas que nova licitação está sendo processada.

Agora o que nos resta é torcer para que o problema seja solucionado logo e agradecer por existirem pessoas com um coração tão bom quanto o dessas enfermeiras.

Fonte: Best of Web

Até no inferno




Sempre disse que daria tudo, para ter quem me seguisse, quem não soubesse viver se eu não estivesse por perto, alguém que sentisse as minhas palavras, tão fundo, que todas as outras fossem apenas o que se precisa de usar para nos juntarmos ao resto do mundo. Daria tudo para saber de quem pousasse um olhar fixo em mim, e que conseguisse auscultar-me por dentro. Um corpo no qual me encostasse para que todas as dores do mundo se subtraíssem, ter quem planeasse ver-me, nos mesmos lugares, até que os nossos corpos se recusassem obedecer-nos, mas que deixasse de importar, porque estaríamos a envelhecer juntos.


Gostava de poder mostrar, sentir e viver, um amor que me fizesse mergulhar nos mesmos mares dos quais tenho medo de morte, talvez por já ter morrido em algum, um amor que me levasse a perdoar cada falha, com receio de falhar também eu, a ponto de perder quem realmente importasse.

Gostava de te poder dizer, todos os dias, tal como o sinto agora, que por ti me superaria, iria até onde fosse preciso para ser a pessoa que visualizasses em cada pedaço do teu futuro.

Eu sei que da forma como te amo me faria ser amada de volta, e que se te perdesse procurar-te- ia, iria até no inferno, ao lugar de onde dizem nenhuma alma ter jamais saído, e te traria de volta, para que estivesses do lado de quem te respira e sabe como se te entrar-dentro.


Nada, nem ninguém, nos roubaria um segundo que fosse, a mais do que aqueles que já teriam que nos arrastar, para longe um do outro, porque viver, tem, infelizmente, outras nuances e estar contigo e em ti, nunca poderá ser sempre e para sempre, mas seria intenso, sentido e desejado, tanto que não precisaria de te dizer o que escrevo agora, porque já o saberias, já me teria encarregado eu de te o provar.

Vou aprendendo a tranquilizar-me, a saber esperar, porque agora, mais do que ontem, sei que te terei outra vez, que te reconhecerei em qualquer outra vida, mesmo que o duvides, mas acredita que se te tiraria até do inferno, então também te conseguiria encontrar, em qualquer rua de um novo destino, na hora certa, naquela em que passarias tu para que te visse realmente!

Fonte: Sue Amado - Blog Feelme (http://suesotto.blogspot.com)

Mãe e deita ao lado do filho morto e divide com todos a dolorosa verdade sobre o que o matou


Quando vemos filhos que morrem antes dos pais é algo muito triste. Esta relação não é natural e provavelmente o mais jovem morreu por algum motivo específico.

E este é o roteiro a comovente história de Sherri Kent e seu filho. Eles moravam em uma pequena cidade de Calgary e levavam uma vida normal, assim como a de qualquer habitante da cidade canadense.

Mas tudo mudou no dia em que Michael Kent conheceu algumas pessoas que o levaram para um lado ruim. Poucos dias depois, o garoto de 22 anos morreu por uma overdose de Fentanil, uma substância semelhante a morfina, porém 50 vezes mais forte.Para contar a triste história de seu filho, Sherri fez um post no facebook e revelou o perigo deste medicamento.

Confira o post:

Eu só quero que todos saibam que o meu filho Michael teve overdose de fentanil. Meu filho não era um viciado ele cometeu um erro que custou-lhe a vida. Eu só quero deixar todos cientes da epidemia causada por este medicamento que está matando 5-7 pessoas por dia em cada cidade no Canadá. Está fora de controle e não há maneira de proteger as nossas crianças desta droga. Eu perdi o meu filho com esta horrível tragédia e quero tornar os pais conscientes de que isso pode acontecer com qualquer um que decide tocar qualquer coisa que possa ser aspirada no nariz. Fentanol é o assassino número #1 no Canadá e pode levar os nossos filhos e entes queridos. Por favor, compartilhe isso com seus amigos e familiares para ajudar a evitar outra tragédia 

A triste história da família Kent está ajudando Sherri a conscientizar muitas pessoas sobre o perigo desta verdadeira droga. Para a surpresa dela, seu post conta com mais de 105 mil compartilhamentos.

O jovem Michael estava consumindo drogas com mais um homem, que saiu de lá quando o filho de Kent estava passando mal. E por isso o resgate chegou tarde e não conseguiu salvar o garoto, como revela Sherri: “Quando a ambulância chegou lá ele estava em parada cardíaca”.

Ela ainda continua: “Eles me fizeram um lugar na cama do hospital onde eu poderia deitar com meu filho e falar com ele”, disse ela. “Foi aí que eu disse que ainda estava orgulhoso dele.” Apesar do carinho, o garoto não resistiu e faleceu.

Infelizmente são necessários casos tão tristes para conscientizarem as pessoas sobre alguns problemas. Queremos desejar força para esta mãe que perdeu seu filho por um motivo tão “besta”.

Fonte: DiárioDaWeb